Depois de um bom descanso em Foz e alguns apertos que passamos por causa do calorão que fez nos dias em que estivemos por lá, era hora de pegar a estrada novamente. Sofremos um bocado por causa do calor, apareceram bolhas de insolação pelo corpo e já estávamos nos sentindo mal com aquele calor. Era hora de partir, mesmo sem ter conhecido tudo que poderíamos em Foz.
Agradecemos ao Luciano e a sua esposa pelo linda hospitalidade com que nos receberam na casa do ciclista de Foz do Iguaçu. Você pode saber mais sobre a casa na pagina da associação de ciclistas de Foz (http://www.accifoz.com.br/2013/12/casa-de-ciclista.html).
Agradecemos ao Luciano e a sua esposa pelo linda hospitalidade com que nos receberam na casa do ciclista de Foz do Iguaçu. Você pode saber mais sobre a casa na pagina da associação de ciclistas de Foz (http://www.accifoz.com.br/2013/12/casa-de-ciclista.html).
Caímos na estrada rumo à cascavel e logo o sol veio pra rachar nossos cocos. Este trecho de pedal foi meio bucólico, após passarmos a área da reserva do Iguaçu as paisagens eram apenas campos de soja de perder de vista.
No meio da tarde passamos por um castelo à beira da estrada, onde tomamos um delicioso sorvete pra refrescar aquela tarde calorosa.
Após sairmos do castelo, comecei a sentir uma leve dor no joelho. Continuamos pedalando para tentar chegar à Cascavel ainda naquele dia, mas as dores começaram a aumentar e o tempo começou a fechar. Iriamos parar no posto de pedágio para acampar, mas quando passamos por lá não tivemos sorte, o posto era desativado e não tinha assistência ao usuário. Continuamos pedalando até chegar a um barro antes da entrada da cidade e o tempo estava muito feio, uma tempestade estava por vir. Decidimos então pegar um hotelzinho beira de estrada pra passar aquela noite.
Foi chegar no hotel e o mundo desabou! Uma chuva torrencial caiu e agradecemos por estar num hotel naquele momento.
Na manhã seguinte parece que acordamos com o pé esquerdo. Meu joelho doía muito e a chuva continuava. Botamos as capas de chuva e caímos na estrada. Após alguns quilômetros de pedal a chuva virou uma tormenta. Era muito forte e não estava mais aguentando o joelho. Paramos num posto de gasolina para se abrigar da chuva e tomar um café da manhã. Paramos para conversar e decidir o que fazer. Não conseguia mais pedalar e a Jé já estava exausta desde Foz do iguaçu, onde aquele calorão sugou nossas forças e o animo dela.
Sabíamos o que fazer, era hora de ir pra casa, o cansaço da viagem ficou maior que o prazer de viajar, então decidimos pegar um ônibus e voltar pra casa.
Sabíamos o que fazer, era hora de ir pra casa, o cansaço da viagem ficou maior que o prazer de viajar, então decidimos pegar um ônibus e voltar pra casa.
Viajar de bike é uma mistura de prazer e sofrimento. Prazer por pedalar, conhecer pessoas, lugares, e sofrimento pelo calor, sol, chuva cansaço. Isso faz parte de uma viagem de bike e nós gostamos dessa combinação. Mas quando o nível de prazer fica menor que o de sofrimento a viagem perde o sentido e é hora de voltar pra casa.
Assim encerramos nossa viagem, felizes por tudo que fizemos e por todos que conhecemos. Agradecemos a Deus por nos guiar e nos proteger por todos esses dias e por cada aventura que vivemos nesses dias de viagem. Cada dia valeu a pena, cada lugar e cada pessoa que cruzamos.
Não ficamos tristes por não fazer o trajeto todo, ficamos felizes e agradecidos por termos ido até onde conseguimos ir!
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